Determinantes espaciais da capacidade de invenção no Brasil: o papel das redes de inventores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Priscila Medeiros de lattes
Orientador(a): Gonçalves, Eduardo lattes
Banca de defesa: Amaral, Pedro Vasconcelos Maia lattes, Bastos, Suzana Quinet de Andrade lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2336
Resumo: O trabalho se baseia na Função de Produção de Conhecimento (FPC) para investigar o papel das ligações entre inventores na produção tecnológica das microrregiões brasileiras, controlando-se tanto para outros insumos da invenção (com proxies para P&D industrial, universitário e grau de escolaridade de trabalhadores) quanto para características econômicas regionais, que são capazes de influenciar a criação de invenções. Para isso, utilizam-se, principalmente, informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) que permitiram construir um uma base de dados longitudinal para as microrregiões brasileiras no período 2001-2011, que foram analisados por meio de técnicas econométricas baseadas em um painel espacial. Os principais resultados mostram que o número de ligações entre inventores (coinvenções) é positivamente associado à produção tecnológica regional. As ligações externas parecem não exercer influência sobre o desempenho tecnológico regional, o que pode indicar que a concentração do patenteamento privilegie as ligações internas, dado que estas são mais importantes que as ligações externas na geração de novo conhecimento para o Brasil. A densidade da rede apresentou-se prejudicial à atividade tecnológica.