Interação universidade-empresa: a produtividade científica dos inventores da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Hyodo, Tatiana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-16022011-115824/
Resumo: O presente estudo tem por objetivo investigar o contexto de geração de patentes, obtidas em processos de cooperação entre universidade-empresa, visando identificar eventuais impactos da pesquisa tecnológica na produção científica dos inventores da Universidade de São Paulo (USP). Parte do pressuposto que a análise das inovações patenteadas, no âmbito das atividades de cooperação universidade-empresa (U-E), pode fornecer indícios sobre a emergência de um novo modelo de inovação e identificar impactos paralelos da produção tecnológica na produção científica abrindo caminhos para a identificação de novos critérios para avaliação dos impactos da relação produção científica-produção tecnológica. Caracteriza-se como pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, onde duas categorias principais de dados foram coletados: dados sobre a tecnologia reivindicada e dados sobre os autores/inventores, por meio de consulta aos arquivos da Agência USP de Inovação, através do banco de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e do banco de dados de currículos da Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Foram identificados 36 pedidos de depósito de patente USP em co-titularidade com empresa, sendo a amostra constituída por 23 pedidos fora do período de sigilo, com a participação de 75 inventores e 24 empresas, além de 01 agência de fomento e 01 universidade que não a própria USP. As atividades entre U-E analisadas permitem concluir sobre a existência desse novo modelo, no qual a universidade é peça chave no processo de inovação. A participação das empresas advém de quatro principais contextos: Pesquisa Contratada, Pesquisa Tecnológica, Orientação Acadêmica, Consultoria. Conclui-se que a atividade inventiva tem impactos positivos sobre a produção científica, propiciando produções qualificadas para publicação em periódicos e impactos quantitativamente positivos no desenvolvimento das atividades acadêmicas dos docentes envolvidos, bem como na ampliação das atividades de formação de novos pesquisadores.