Seguindo palavras Krenak: uma abordagem sobre memória, paisagem e emoções

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Danira Morais da lattes
Orientador(a): Pissolato, Elizabeth de Paula lattes
Banca de defesa: Pereira, Luzimar Paulo lattes, Queiroz, Rubens Caixeta de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14968
Resumo: Esta dissertação acompanhou e analisou falas dos Krenak presentes em materiais de natureza pública e em suportes diversos. Esse material é datado dos anos 2000 até a atualidade sendo que, parte expressiva dele foi produzida e divulgada após o evento do crime-desastre ocorrido em novembro de 2015, quando se rompeu uma barragem de rejeito em uma mina de propriedade das mineradoras Samarco/Vale/PHB Billiton. Este trabalho conta com uma apresentação breve desse material situando seus contextos. Em seguida, divide-se em três capítulos nos quais o principal objetivo se fixa em tratar da narrativa Krenak sobre sua própria história e memória. O primeiro versa sobre os marcos históricos presentes nas falas dos Krenak trazendo o conjunto de eventos citados e narrados em uma ordem cronológica. Esses eventos estão situados em tempos imemoriais e momentos que correspondem com a historiografia brasileira. O segundo discute a experiência das práticas culturais e religiosas, assim chamadas pelos Krenak, a partir das suas falas em associação aos conceitos de paisagem, cultura e territorialidade. O terceiro retoma a história e memória analisando as falas a partir das discussões sobre emoções e bem estar. Por fim, observa-se que todos esses temas que aparecem nas falas são intrínsecos, visto que a narrativa se dá sobre os modos de habitar o território e retomá-lo