Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Ana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/22381
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Resumo: |
A intenção dessa pesquisa foi, a partir do pensamento de Ailton Krenak, debater as concepções de Corpo e Natureza nas tensões entre perspectivas coloniais e indígenas. Buscou-se estudar a resistência epistêmica de Ailton Krenak ampliando a noção de corporalidade, desnaturalizando a separação entre Corpo e Natureza, bem como a noção de utilidade da vida e dos corpos. Para realizar essa pesquisa a trajetória metodológica adotada consistiu em uma abordagem de(s)colonial, em um contínuo girar epistêmico, tanto na seleção dos textos, quanto na maneira de mobilizá-los. O corpus desse estudo se fundamentou na oralidade e nos textos do pensador indígena, a partir das temáticas presentes nos livros Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e A vida não é útil (2020). Nessa pesquisa a oralidade foi reconhecida enquanto meio de produção de saberes e de conhecimentos, possibilitando a continuidade da memória que compartilhamos vida em comum que atravessa os diversos corpos em uma “dança cósmica”. Por fim, defendeu-se que para identificar e combater as violências epistêmicas e a monocultura da mente, é necessário pensar com o Corpo-Terra. Nessa direção, a filosofia ancestral e contemporânea de Ailton Krenak ajuda a ampliar a noção de corpo, desestabilizando a centralidade do antropos na vida do planeta, de maneira congruente às ecologias de saberes e ao pensamento de(s)colonial. |