Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Flávio Lins
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Orientador(a): |
Freitas, Ricardo Ferreira
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Banca de defesa: |
Matheus, Letícia Cantarella
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Faria, Maria Cristina Brandão de
,
Herschmann, Micael Maiolino
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7024
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Resumo: |
O objetivo principal desta tese é analisar a consolidação do festival de música Rock in Rio como um potente instrumento de comunicação. Nosso percurso teórico tem como ponto de partida a investigação da origem dos grandes eventos e sua relação com o gênio do lugar onde surgiram. Abordamos o processo de festivalização das cidades/da cultura, não só como bálsamo para problemas que afligem o contemporâneo, como desemprego e desindustrialização, mas como rituais públicos que celebram uma comunidade idealizada. No âmago desta tese estão questões relativas à produção de tempo e de espaço possibilitadas pelos grandes eventos, como pilares de um capitalismo que se amasiou com a cultura. A fim de analisar o Rock in Rio, verificamos a sua trajetória e seus desdobramentos em múltiplas plataformas. Em um momento no qual velhas mídias precisam se reinventar para conviver com novas possibilidades de comunicação, o empresário Roberto Medina incorporou-as de maneira hábil e rápida a serviço da marca. Nas arenas do festival a economia da experiência tornou-se palavra de ordem, configurando-o como um lugar para emoção, onde artistas e empresas disputam a atenção do público, em um tempo e espaço dramatizados por especialistas em sedução e consumo. Valendo-nos do desafiador e tortuoso caminho de pesquisa proposto pela arqueologia da mídia, especialmente para um produto multifacetado como o Rock in Rio, tanto a pesquisa teórica quanto a empírica dão conta de que na comunicação, considerando o consumo também como um modo de dizer, estão o sopro de vida e também a razão de ser dos grandes eventos. O Rock in Rio é, assim, sinalizado como uma grande mídia ao vivo, que tem na presença e na visibilidade o dogma de sua vitalidade. |