Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Coimbra, Mayra Regina
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Oliveira, Luiz Ademir de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Leal, Paulo Roberto Figueira
,
Fernandes, Carla Montuori
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
|
Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6950
|
Resumo: |
A partir da relação dialética entre o campo político e a instância midiática, a presente dissertação se propõe a discutir as relações de poder exercidas mutuamente por esses campos. A ideia é enfatizar a centralidade do espaço midiático sobre o campo da política e como esse campo se tornou arena central para as disputas políticas. A seguir, são retomadas a importância do campo midiático na construção de realidade social e as especificidades da política brasileira. A pesquisa desenvolve um estudo de caso sobre a construção imagética criada pela presidente Dilma Rousseff e o enquadramento midiático durante o processo do impeachment sob duas perspectivas: as declarações feitas oficialmente pela presidente e as matérias publicadas no jornal Folha de S. Paulo. Busca-se verificar quais foram as estratégias utilizadas por Dilma Rousseff para construir sua imagem diante de um momento de crise e, em contrapartida, qual enquadramento o jornal fez da imagem da presidente e de seu governo durante o mesmo período. Como corpus de análise, são analisados, primeiramente, os espaços institucionais, quando Dilma ainda estava em exercício e, em seguida, as suas publicações em rede social, quando estava afastada. A proposta é analisar quais artifícios ela mobilizou para fortalecer a sua imagem diante de um período conturbado. O segundo objeto analisado são as matérias publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo durante o mesmo período. Procura-se verificar se a imprensa, por meio de sua cobertura, projetou uma imagem negativa, positiva ou neutra de Dilma Rousseff na posição de presidente investigada. Como estratégia metodológica, recorreu-se à Análise de Conteúdo de Bardin (1977). A partir dela, foi possível analisar separadamente os objetos e identificar os pontos de convergência e divergência na construção da imagem da presidente e de seu governo. Nota-se, portanto, que a presidente se articulou a partir de temas que lhe davam segurança, tais como: a construção da imagem de governo e a construção da imagem do País. Enquanto o jornal se articula de modo oposto, ele não menciona aspectos positivos do governo, nem mesmo detalha o processo de impeachment. Ele faz um recorte que sustenta a importância da ocorrência do processo tomando como recorte três aspectos: a crise econômica, a crise política e a corrupção. |