Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Campos, Mariane Motta de
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Orientador(a): |
Oliveira, Luiz Ademir de
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Banca de defesa: |
Leal, Paulo Roberto Figueira
,
Fernandes, Carla Montuori
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9584
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Resumo: |
A partir da relação simbiótica entre o campo político e a instância midiática, a presente pesquisa traz uma discussão sobre as relações de poder exercidas por esses campos. A dissertação busca compreender a centralidade do campo midiático para as disputas políticas, que implica processos cada vez mais intensificados de espetacularização e de personalização. Discute-se, ainda, a transição que vem ocorrendo, em que os campos sociais, incluindo o campo midiático, estão sendo transformados pela crescente midiatização da vida social. O referencial teórico engloba também as discussões em torno da democracia e da crise de representação, trazendo enfoque à política nacional e ao golpe de 2016, que culminou no impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Quanto à análise dos dados, a pesquisa tem dois eixos de investigação. O primeiro é focado nas estratégias de comunicação do governo federal em dois momentos específicos: primeiramente, da gestão Dilma Rousseff (PT) no período de crise e do seu impeachment, e, em segundo lugar, da gestão Michel Temer (MDB), que assumiu interinamente até a cassação da ex-presidente e depois quando tomou posse até o momento de crise do seu governo diante de denúncias de corrupção. Tais análises são desenvolvidas por meio do estudo dos pronunciamentos realizados por Dilma e por Temer. A segunda perspectiva é analisar o enquadramento noticioso realizado pela Folha de S. Paulo como representação da cobertura midiática. Como metodologia, recorreu-se à Análise de Conteúdo de Bardin (2011) mesclada com a Análise de Enquadramento (PORTO, 2004; MENDONÇA; SIMÕES, 2012; GAMSON; MODIGLIANI, 1993; MAIA; VIMIEIRO, 2011). Procura-se identificar os pontos de confluência e divergência na construção da imagem dos presidentes e de seus governos de forma a comparar as diferentes estratégias e enquadramentos. Nota-se, portanto, que os presidentes recorreram a diferentes estratégias: Dilma recorreu às conquistas trazidas pelos governos petistas, enquanto Temer optou por adotar a estratégia de acionar a superação da crise econômica em seu governo. Quanto ao enquadramento dado pelo Jornal Folha de S. Paulo, pode-se perceber que ambos os governos ganharam enquadramentos negativos em momentos de crise. Porém, ao trazer temáticas econômicas, o veículo noticioso enquadrou o governo Temer de forma mais positiva se comparado ao governo petista. |