Famílias, saúde e serviço social: uma análise do trabalho profissional na Estratégia de Saúde da Família em Belo Horizonte/MG

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Alves, Isabella da Paixão
• Orientador(a): Castro, Marina Monteiro de Castro e
• Banca de defesa: Paula, Luciana Gonçalves Pereira de , Horst, Claudio Henrique Miranda
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
• Departamento: Faculdade de Serviço Social
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Família; Atenção primária à saúde; Serviço social; Política socia; Family; Primary health care; Social work; Social policy
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17351

A família ganha destaque neste estudo que busca debater e problematizar o trabalho profissional de assistentes sociais na Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte. Para isto, realizou-se a revisão bibliográfica privilegiando o debate da família nas diversas matrizes teóricas e a compreensão do lugar da família na estruturação da Política de Saúde no Brasil. Destaca-se que a construção do aporte teórico aponta para a aproximação com a teoria social crítica como chave para a compreensão da realidade. Enquanto metodologia utilizou-se análise documental de 2 (dois) materiais institucionais que abordam o Serviço Social da Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte e a realização de entrevistas semi-estruturadas com 9 (nove) assistentes sociais da Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte. A análise se estrutura nos eixos: a) Política de Saúde e a concepção da relação entre saúde/doença; b) Serviço Social e c) Família e abordagem familiar. Como parte dos achados desta pesquisa observa-se que as orientações institucionais do município têm indicado para um enfoque de vulnerabilidades e risco social, baseando-se na noção de determinantes sociais de saúde, em detrimento da concepção de determinação social da saúde. Observa-se a tendência de uma abordagem familiar que não conceitua ou problematiza o conceito de família. Com relação ao Serviço Social, verificou-se que as assistentes sociais que atuam na Atenção Primária ainda estão distanciadas de discussões e referências teóricas sobre família, contudo apresentam uma visão ampliada de família com relação aos seus vínculos e à sua diversidade.