Associação entre ajustes ventilatórios não protetores e a evolução de pacientes com aids e fatores de risco para síndrome do desconforto respiratório agudo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Leilane Vieira da lattes
Orientador(a): Reboredo, Maycon de Moura lattes
Banca de defesa: Pinheiro, Bruno do Valle lattes, Montessi, Jorge lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11888
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar a associação entre ajustes ventilatórios e mortalidade em pacientes com AIDS e sob risco para síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) em ventilação mecânica (VM). MÉTODOS: Esta coorte prospectiva foi conduzida na Unidade de Cuidados Intensivos (Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora) e incluiu 30 pacientes com AIDS em VM. Os parâmetros ventilatórios foram coletados duas vezes por dia, por sete dias, e os pacientes foram divididos em dois grupos (VM protetora ou não protetora), com base na pressão de máxima distensão (PMD) ou no volume corrente (VT). Os desfechos foram mortalidade hospitalar, na UTI e em 28 dias. Avaliamos também os fatores de risco para ajuste de uma estratégia não protetora. RESULTADOS: VM não protetora ocorreu em 40% e 47% dos pacientes com base na PDM e no VT, respectivamente. A análise de regressão de COX, ajustada para covariáveis, não mostrou associação entre VM não protetora e mortalidade hospitalar, na UTI ou em 28 dias. Sexo feminino e frequência respiratória foram os fatores associados de forma independente ao ajuste de VM não protetora com base na PMD, enquanto peso predito e frequência respiratória foram aqueles associados à VM não protetora com base no VT. CONCLUSÃO: Nesta coorte, uma VM não protetora não se associou a maior mortalidade em pacientes com AIDS e sob risco para SDRA. Algumas características clínicas, como sexo feminino, peso predito e frequência respiratória, associaram-se a maior risco de ajuste de parâmetros não protetores.