Portunhol selvagem: hibridação linguística, multiterritorialidade e delírio poético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Abrantes, Fernanda Arruda lattes
Orientador(a): Carrizo, Silvina Liliana lattes
Banca de defesa: Gonçalves, Ana Beatriz lattes, D'Angelo, Biagio lattes, Noronha, Jovita Maria Gerheim lattes, Machado, Rodrigo Vasconcelos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4708
Resumo: Através desta dissertação de mestrado, propomo-nos a analisar de que modo a constituição do portunhol enquanto “língua de convivência”, usada por uma parcela da população que vive na fronteira entre o Brasil e os países hispanófonos e também por viajantes, exilados e expatriados, chegou à literatura, para então, identificar, no âmbito da literatura brasileira, obras que apresentam o portunhol como matéria de elaboração literária. A partir da identificação dessas obras, discutiremos as noções de fronteira, hibridação, extraterritorialidade linguística, desterritorialização e monoglossia para observar, a partir da análise de nosso objeto propriamente dito ― o projeto artístico-literário do Portunhol Selvagem ―, como esses conceitos são subvertidos pelo poeta Douglas Diegues por meio dos usos linguísticos mobilizados na elaboração de uma língua literária própria. Consideraremos, ainda, as discussões sobre capital literário, captação de herança, multiterritorialidade, territórios-rede e ciberespaço propostas pelos teóricos elencados ao longo do trabalho.