Ácido tranexâmico e microagulhamento: sinergia para tratamento de melasma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Andrade, Maria Cristina Vieira de lattes
Orientador(a): Raposo, Nádia Rezende Barbosa lattes
Banca de defesa: Carvalho, Maria Teresa Feital de lattes, Mendonça, Maria Cristina Cardoso de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10672
Resumo: Introdução: Melasma é uma dermatose frequente, caracterizada por máculas acastanhadas em áreas da face expostas ao sol e apresenta um grande impacto na aparência. Seu tratamento ainda representa um desafio. A busca por novas modalidades terapêuticas e associação das mesmas visa atingir melhores resultados com segurança. Objetivos: Avaliar o efeito do ácido tranexâmico (ATX) associado ao microagulhamento comparando ao microagulhamento isolado, para tratamento do melasma. Material e métodos: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, no qual 30 pacientes com melasma foram divididos igualitariamente em dois grupos. O grupo A foi submetido a duas sessões mensais de microagulhamento associado ao ATX. O grupo B foi submetido a duas sessões de microagulhamento como estratégia única. Os grupos foram comparados pela evolução do índice de gravidade e área do melasma (MASI) e melhora na qualidade de vida dos pacientes (MelasQol). A análise estatística foi realizada com o auxílio do software IBM Statistical Package for Social Sciences 21.0, teste t para amostras pareadas e ANOVA para medidas repetidas. Resultados: Todos os pacientes completaram o estudo. A maioria (97%) era mulher e a média de idade foi de 42 anos com predomínio do fototipo III (53,5%). Em relação ao melasma, o padrão centro-facial foi o mais frequente e a exposição solar constituiu o principal fator agravante. Os pacientes do grupo A evidenciaram melhora no MASI de 49% após o tratamento. Dos 15 pacientes, 11 revelaram melhora 50% e 3 acima de 75%. Os pacientes do grupo B (n=15) demonstraram melhora de 40% para o mesmo indicador, sendo que apenas 4 pacientes apresentaram melhora 50% e nenhum apresentou acima 75%. As duas modalidades de tratamento empregadas resultaram em melhora na qualidade de vida dos pacientes, sendo esta mais pronunciada no grupo A. Conclusão: A análise conjunta dos resultados demonstra que o uso do ATX tópico para o tratamento de melasma mostra-se promissor e seguro.