Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Daher, Clara Alice Gentil
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Orientador(a): |
Laterza, Mateus Camaroti
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Banca de defesa: |
Lima, Jorge Roberto Perrout de
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Werneck, Francisco Zacaron
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1518
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Indivíduos normotensos filhos de pais hipertensos apresentam maiores níveis de pressão arterial e resistência vascular periférica. Em hipertensos, sabe-se que uma única sessão de exercício físico é capaz de promover hipotensão pós-exercício físico e melhorar a resistência vascular periférica. Entretanto, não está claro se o mesmo benefício é alcançado por indivíduos com histórico familiar positivo de hipertensão arterial. OBJETIVOS: 1) Verificar se normotensos filhos de hipertensos apresentam hipotensão pós-exercício físico. 2) Verificar o efeito agudo do exercício físico na resistência vascular periférica de normotensos filhos de hipertensos. MÉTODOS: Treze normotensos filhos de hipertensos (idade = 30±5 anos; IMC = 24±4 kg/m²; PAS = 98±11 mmHg; PAD = 62±7 mmHg; PAM = 74±8 mmHg;) foram submetidos a 30 minutos de exercício físico em cicloergômetro de membros superiores, em intensidade de 40% a 60% da frequência cardíaca de reserva, seguidos de uma hora de recuperação, denominada sessão exercício físico. Por meio do equipamento Finometer Pro® foi captada a onda de pulso da pressão arterial. O fluxo sanguíneo muscular do antebraço e a resistência vascular periférica local foram avaliados pela técnica de Pletismografia de Oclusão Venosa (Hokanson®). Todas as variáveis foram simultaneamente registradas por período de 5 minutos no repouso pré-exercício físico e por 4 períodos de 5 minutos na recuperação pós-exercício físico. A resistência vascular periférica local foi calculada pela divisão da pressão arterial média pelo fluxo sanguíneo muscular do antebraço. De forma randomizada, uma sessão controle, sem exercício físico, foi realizada. Foi realizada ANOVA Two-way seguido do post hoc de Tukey e considerada diferença significativa p<0,05. RESULTADOS: Não foi observada hipotensão pós-exercício físico (p>0,05). Houve aumento da pressão arterial sistólica, nos penúltimos e nos últimos 5 minutos de recuperação (p<0,05), da pressão arterial diastólica, nos primeiros e nos últimos 5 minutos da recuperação (p<0,05) e da pressão arterial média, nos últimos 5 minutos do período de recuperação (p<0,05), entretanto, esses aumentos ocorreram de forma similar nas duas sessões, controle e exercício físico (p=0,48, p=0,73 e p=0,54, respectivamente). A resistência vascular periférica local foi similar no repouso entre as sessões exercício físico e controle (42±9 vs. 38±10 un., p=0,99; respectivamente), mas durante todo período de recuperação após a realização do exercício físico se mostrou significativamente menor em relação ao repouso (p<0,01) e em relação à sessão controle (1º período: 17±7 vs. 37±10 un., p<0,01; 2º período: 22±8 vs. 39±12 un., p<0,01; 3º período: 25±8 vs. 42±12 un., p<0,01; 4º período: 26±6 vs. 9 42±13 un., p<0,01; respectivamente). CONCLUSÃO: Após uma sessão de exercício físico aeróbio, normotensos filhos de hipertensos não apresentam hipotensão pós-exercício físico, mas reduzem a resistência vascular periférica. |