Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Leonardo Barbosa de
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Orientador(a): |
Laterza, Mateus Camaroti
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Banca de defesa: |
Dias, Edgar Toschi
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Lima, Jorge Roberto Perrout de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação Física
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Departamento: |
Faculdade de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1431
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Filhos de hipertensos apresentam disfunção vascular e autonômica em repouso e durante o exercício físico. Porém, sabe-se que o treinamento físico é capaz de reverter essas mesmas alterações, só que em indivíduos hipertensos. Assim, o objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a prática regular de exercício físico melhora a função autonômica e vascular de filhos de hipertensos em condições basais e durante o exercício físico. MÉTODOS: Foram avaliados 13 filhos de hipertensos fisicamente ativos (FHA) e 22 filhos de hipertensos sedentários (FHS), pareados por idade (22,5±2,9 vs. 23,8±2,7 anos, p=0,18) e IMC (23,8±1,9 vs. 23,0±3,0 kg/m², p=0,45). Por 10 minutos foi coletado, continuamente, o sinal da frequência cardíaca, pelo cardiofrequencímetro Polar RS800CX. Em seguida, foi aferida a pressão arterial pelo método auscultatório. Posteriormente, o protocolo de exercício físico isométrico de preensão palmar a 30% da contração voluntária máxima foi realizado, sendo registrados, simultaneamente, a pressão arterial, minuto a minuto (método oscilométrico – DIXTAL 2022), o fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa – Hokanson), e a frequência cardíaca (cardiofrequencímetro – Polar RS800CX), continuamente, durante 3 minutos basais e 3 minutos de exercício físico. O sinal da frequência cardíaca foi utilizado para análise da modulação autonômica cardíaca, pelo método da variabilidade da frequência cardíaca, em condições basais e durante o protocolo de exercício físico. A condutância vascular do antebraço foi calculada por meio da divisão do fluxo sanguíneo do antebraço pela pressão arterial média e multiplicada por 100. Foram utilizados os teste t de Student, U de Mann-Whitney e ANOVA two way, adotando significativo p≤0,05. RESULTADOS: Em condições basais, os grupos foram semelhantes para pressão arterial sistólica, diastólica, média (p=0,42, p=0,94, p=0,71, respectivamente) e fluxo sanguíneo do antebraço (p=0,06). Mas, o grupo FHA apresentou menor valor de frequência cardíaca de repouso (p<0,01) e maior condutância vascular do antebraço (p=0,05). Na análise da modulação autonômica cardíaca de repouso foram observados valores significativamente maiores das variáveis MNN (p<0,01), RMSSD (p=0,01), pNN50 (p=0,01) e HF (p=0,02) no grupo FHA. Durante o exercício físico, o grupo FHA apresentou respostas de frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média significativamente maiores (p<0,01, p<0,01 e p<0,01, respectivamente). Confirmando nossa hipótese, o grupo FHA apresentou maiores respostas no 2º e 3º minuto do exercício físico para o fluxo sanguíneo do antebraço (p<0,01 e p<0,01, respectivamente) e condutância vascular do antebraço (p<0,01 e p=0,03, respectivamente). Além disso, as medidas MNN (p=0,05), SDNN (p=0,02), RMSSD (p=0,02), pNN50 (p=0,03) e LF (p=0,02) foram maiores no grupo FHA durante o protocolo de exercício físico. CONCLUSÃO: Filhos de hipertensos fisicamente ativos apresentam melhor função vascular e modulação autonômica cardíaca em condições basais e durante o exercício físico. |