Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mota, Marcela
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Orientador(a): |
Ferreira, Ana Paula
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Banca de defesa: |
Castro, Juciane Maria de Andrade
,
Souza, Maria Aparecida de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3117
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Resumo: |
A asma alérgica é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizada por sintomas como tosse, broncoespasmo, e hiperreatividade das vias aéreas associada à inflamação eosinofílica. A doença atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, exercendo um forte impacto financeiro e social, e sua prevalência em países desenvolvidos vem aumentando consideravelmente. Tal fato está associado à “Hipótese da Higiene”, a qual preconiza que uma menor exposição dos indivíduos a micro-organismos durante a infância pode predispô-los ao desenvolvimento de doenças alérgicas. Considerando o efeito modulador exercido pelo BCG, e visto que a modulação da resposta imune se dá principalmente nos primeiros anos de vida do indivíduo, infere-se que a relação entre a idade do indivíduo e o contato com certos antígenos bacterianos, virais e fúngicos pode reduzir a incidência de doenças respiratórias na população. O presente estudo investigou o efeito modulador exercido pelo BCG na resposta imune inata em camundongos neonatos sensibilizados com OVA. Observou-se uma redução de características ligadas à asma alérgica, tais como produção de citocinas de perfil Th2 e inflamação eosinofílica. Tal fato foi atribuído à modulação da resposta imune, induzida por um aumento de citocinas reguladoras, além da ativação de células dendríticas CD103+CD8α+, presentes na mucosa pulmonar. Estas células são responsáveis pela apresentação do alérgeno e do BCG, através da ativação de receptores tipo Toll 2, 4 e 9, ativando-os e culminando na produção de citocinas. Além disso, atuaram aumentando o percentual de expressão da molécula co-estimuladora PD-L1 após o tratamento, agindo de maneira antagônica na expressão da molécula PD-L2, a qual apresentou uma tendência de redução após o tratamento. Já foi observado que tais moléculas possuem efeitos opostos, sendo que a primeira está relacionada à diminuição da inflação alérgica pulmonar, enquanto a segunda está associada à hiperreatividade das vias aéreas. Os resultados indicam que o BCG é um potente modulador da resposta imune alérgica, e que sua regulação é mais eficaz no período neonatal. |