Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sabrina Gomes da
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Orientador(a): |
Silva, Nara Liana Pereira
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Marisa Cosenza
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Angélico, Antonio Paulo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12928
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Resumo: |
O presente estudo teve o objetivo de identificar e descrever as habilidades sociais de adolescentes com Síndrome de Down (SD) e os estilos e as práticas educativas parentais de suas mães. Além disso, buscou verificar as associações entre os estilos e práticas parentais e o repertório de habilidades sociais dos filhos. Responderam ao estudo, 14 mães e 14 adolescentes com SD com idades entre 13 e 18 anos. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário de Caracterização do Sistema Familiar, o Questionário de Estilos Parentais (PAQ), a Escala de Práticas Parentais (EPP), o Inventário Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças (SMHSC-Del Prette), uma Checklist de Atividades da Vida Diária e uma entrevista semi-estruturada. Os resultados mostraram que a mãe é a principal responsável pelos cuidados com os filhos com SD e pelas atividades domésticas. No que se refere à rede de apoio social, os membros da família extensa da mãe são os que mais oferecem apoio, com destaque para a avó materna. Quanto ao repertório de habilidades sociais (HS) dos adolescentes com SD, constatou-se que a maioria dos participantes apresentou repertório comportamental com predomínio de reações habilidosas. Dos adolescentes com maior proporção de reações não-habilidosas, a maioria mostrou predomínio de reações nãohabilidosas passivas, as quais são consideradas mais toleráveis quando comparadas com as reações não-habilidosas ativas. No tocante às classes de habilidades sociais avaliadas, os adolescentes exibiram maiores pontuações em empatia e civilidade e em autocontrole. A avaliação dos estilos parentais identificou que a maioria das mães apresenta estilo autoritativo, seguido pelo autoritário. Quanto às práticas parentais, identificou-se que as mães utilizam com maior frequência as práticas de supervisão de comportamento e de apoio emocional. Foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre a prática parental de cobrança de responsabilidade e as habilidades sociais dos filhos, sugerindo que quanto mais intensa for a utilização de tal prática, mais habilidoso é o repertório do adolescente. É necessária a realização de novas pesquisas com uma amostra maior de participantes, o que poderá possibilitar análises mais robustas e sofisticadas. |