Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Fernando Santana de
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Orientador(a): |
Ronzani, Telmo Mota
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Banca de defesa: |
Noto, Ana Regina
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Barbosa, Altemir José Gonçalves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2781
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Resumo: |
Os estudos epidemiológicos realizados nos últimos anos apontam para um crescente número de adolescentes consumidores de bebidas alcoólicas no Brasil e no mundo. A média de idade para o início do consumo tem diminuído e parece não haver mais diferença no uso de álcool entre meninos e meninas. O uso abusivo desta substância é potencializado em função de alguns fatores como as expectativas com relação ao uso de álcool, o grupo de amigos, o suporte social, além da própria família que é considerada um dos principais fatores envolvidos desta cadeia multifacetada. A este respeito tem-se que os estilos parentais de socialização têm-se configurado como importantes fatores de risco e/ou proteção para o consumo de álcool e outras drogas, assim como para uma série de outros desfechos, como o desempenho acadêmico, o comportamento violento e sexual de risco. Nesta perspectiva o objetivo do presente trabalho é realizar um estudo, buscando correlacionar o consumo de álcool na adolescência e os estilos parentais de socialização. A amostra desta pesquisa foi constituída por 270 alunos do ensino médio, provenientes de três escolas públicas federais das cidades de Juiz de Fora e Rio Pomba. Os dados foram coletados mediante a aplicação de três instrumentos: 1) Questionário Sócio-Demográfico; 2) Escala de Exigência e Responsividade; 3) Drug Use Screening Inventory – R (DUSI R). A partir da análise dos dados obtidos encontrou-se que a família pode ser tomada como importante medida para se compreender o comportamento de uso de álcool entre os adolescentes estudados. Neste sentido, os estilos parentais de socialização adotados pelas mães se configuraram como potenciais fatores de risco e/ou proteção envolvidos neste processo, não sendo encontrada uma correlação com os pais, resultado que sinaliza a importância desempenhada pela mãe, como fator de risco e/ou proteção na adoção de comportamentos de consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens. Além disso, encontrou-se ainda que morar com os pais pode ser considerado como um fator protetor, ao passo que foi encontrado um maior consumo entre os adolescentes mais velhos, indicando a importância da idade como variável explicativa. A partir dos resultados encontrados e analisados espera-se contribuir para a formulação de estratégias de prevenção e tratamento no que diz respeito ao uso e abuso de substâncias alcoólicas entre o público jovem, favorecendo ainda a promoção de saúde psicossocial tanto dos jovens quanto de seus pais. |