Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Crolman, Sarah de Rezende
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Orientador(a): |
Silva, Nara Liana Pereira
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Marisa Cosenza
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Melchiori, Lígia Ebner
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7152
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo identificar e descrever estilos e práticas educativas parentais de genitores com filhos com síndrome de Down (SD) e verificar as suas inter-relações com problemas de comportamento. Foram respondentes deste estudo 16 mães e 9 pais de crianças com SD com idades entre 5,7 a 10,7 anos. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário de Caracterização do Sistema Familiar, o Inventário de Práticas Parentais, o Questionário de Estilos Parentais (PAQ) e o Inventário de Problemas de Comportamento (BPI-01). Os resultados mostraram que a mãe é a principal responsável pelos cuidados com a casa e com o filho/a com SD. Quanto a rede de apoio social, os membros da família extensa da mãe são os que mais frequentemente oferecem apoio ao grupo e quanto à rede não familiar, destacaram-se vizinhos e amigos e, por último, profissionais e instituições. No que se refere aos estilos parentais, identificou-se que a maioria dos genitores apresenta estilo parental autoritativo, seguido pelo autoritário, sendo que o permissivo não foi evidenciado. Não foram encontradas diferenças significativas entre as práticas parentais de pais e mães, entretanto, verificou-se que ambos realizam mais as práticas da dimensão afeto e menos as práticas de didática. De acordo com os genitores, o problema de comportamento mais frequente apresentado por seus filhos foi o estereotipado e os menos frequentes foram os autoagressivos e agressivos. Foram obtidas correlações moderada e negativa entre o estilo parental autoritário e a prática parental de envolvimento disciplinar e negativa e fraca entre o envolvimento disciplinar e a severidade de comportamentos estereotipados. Obteve-se, ainda, correlação positiva entre o estilo parental autoritário e a severidade de problemas de comportamentos estereotipados. Esses resultados indicam, portanto, que práticas negativas estão relacionadas positivamente com problemas de comportamentos, o que corrobora a literatura. Tendo em vista a escassez de pesquisas desse tipo de investigação, destaca-se a importância de mais estudos nessa área. |