A escrita de si nos diários de Sylvia Plath

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Galvão, Raíssa Varandas lattes
Orientador(a): Almeida, Márcia de lattes
Banca de defesa: Ribeiro, Gilvan Procópio lattes, Harris, Leila Assumpção lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/302
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo a análise dos diários pertencentes à fase adulta da poetisa Sylvia Plath, que abrangem o período de 1950 a 1962. Para melhor entender as características que compõem os diários no geral, recorro à Philippe Lejeune, em O pacto autobiográfico e “Diários de garotas francesas no século XIX”. No capítulo inicial, associo as escritas de si ao fortalecimento da noção de indivíduo moderno bem como ao rompimento entre espaço público e privado, noções que foram construídas ao longo da história. A partir desse panorama inicial, no decorrer do trabalho, procuro refletir a respeito da questão feminina, bem como as relações entre gênero e autoria, por meio da escrita íntima deixada pela poetisa. Para tal, recorro principalmente aos textos Um teto todo seu e “Profissões para mulheres”, de Virginia Woolf, assim como à obra O segundo sexo, de Simone de Beauvoir. Busco refletir, ainda, sobre o processo de construção do eu realizado por Plath no espaço de seus diários, uma vez que essa espécie de escrita possibilita aquilo que denominamos “arquivamento de si”. Desse modo, compreendo o texto do diário como um discurso, uma narrativa que, como tal, é dotada de aspectos ficcionais. Trabalho, assim, com as múltiplas identidades vivenciadas por Sylvia Plath, bem como as distintas imagens e interpretações que os demais realizaram dela.