A resistência à mística em Emmanuel Lévinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Ednilson Turozi de lattes
Orientador(a): Dreher, Luís Henrique lattes
Banca de defesa: Gross, Eduardo lattes, Martins, Antonio Henrique Campolina lattes, Costella, Domenico lattes, Paine, Scott Randall lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3366
Resumo: Este trabalho se propõe a pesquisar a resistência à mística em Emmanuel Lévinas. A resistência à mística adquire porte de argumentação filosófica tendo como ponto de partida o tema da subjetividade e atingindo seu ápex no contexto da reflexão acerca da linguagem e do desejo metafísico. A originalidade da argumentação que surge da resistência levinasiana à mística é que esta contribui para a confluência entre metafísica e ética. A quebra com as categorias primazes da metafísica da mística levou Lévinas a elaborar uma ética para além dos moldes das filosofias influenciadas pela mesma. O afastamento de Lévinas em relação à mística, então, não se insere nas suas obras por um acaso, uma vez que sem esse afastamento seria impossível traçar uma separação radical entre o “eu”, o infinito e outrem. Em Totalité et Infini, Autrement qu´être ou au-delà de l´essence e De Dieu qui vient à l´idée, a ética é separada da mística. Para Lévinas, não há regresso ao, participação no, e união com o Uno. Há, em vez disso, a revelação do infinito à guisa de um brilho ambíguo no rosto humano.