Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paulino, Pedrita Reis Vargas
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Orientador(a): |
Moreira-Almeida, Alexander
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Banca de defesa: |
Lourenço, Lélio Moura
,
Souza, Márcia Helena Fávero de
,
Freitas, Marta Helena de
,
Paiva, Geraldo José de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11257
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Resumo: |
Apesar de a maioria dos psicólogos ter filiação religiosa (78,3%), a frequência dos sem religião é quase três vezes maior que a da população brasileira. Esse foi um dos resultados obtidos na tese de doutorado da psicóloga Pedrita Reis Vargas Paulino, que procurou conhecer o perfil e as implicações da religiosidade/espiritualidade (R/E) e saúde em uma amostra de 4.300 profissionais da área. A pesquisa realizada por meio do Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGPSI), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é considerada uma das poucas que investigam essa questão entre os trabalhadores da saúde mental. De acordo com a psicóloga, a maioria dos respondentes era do sexo feminino, com elevado nível de escolaridade (pós-graduação) e atuando na prática clínica. Segundo Pedrita, o estudo também apontou que, apesar de grande parte dos profissionais considerar a religião benéfica para a saúde mental (62%), uma parcela considerável julga que as questões R/E não são relevantes para o tratamento proposto (65%). “Acredita-se que isso tenha relação com a falta de treino específico sobre como lidar com R/E na clínica, treino esse afirmado por apenas 24,2% dos respondentes.” Diante do contexto dos resultados obtidos, Pedrita avalia que há necessidade de desenvolvimento de competências e habilidades para uma compreensão e inclusão desta dimensão na prática profissional de cuidados em saúde mental. O professor orientador, Alexander Moreira-Almeida, avalia que a pesquisa faz uma investigação em profundidade de vários aspectos da religiosidade e espiritualidade (R/E) dos psicólogos no Brasil. Na opinião dele, “ao fornecer um panorama abrangente de vários aspectos R/E dos psicólogos no Brasil, bem como as implicações para a pesquisa e a prática clínica, o estudo servirá de base para futuras pesquisas que busquem um melhor entendimento do tema, bem como para medidas de treinamento dos psicólogos e alunos de psicologia, a fim de que sejam capacitados a abordarem a R/E dos pacientes de modo ético e baseado nas melhores evidências científicas disponíveis.” |