Ecos fluminenses: França Junior e sua produção letrada no Rio de Janeiro (1863-1890)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Raquel Barroso lattes
Orientador(a): Barbosa, Silvana Mota lattes
Banca de defesa: Martins, Maria Fernanda Vieira lattes, Cano, Jefferson lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2086
Resumo: A presente dissertação realiza um levantamento e uma análise da produção letrada de Joaquim José da França Junior, dramaturgo, jornalista, e paisagista que viveu entre 1838 e 1890, e escreveu a partir da década de 1860. O objetivo central foi recuperar a trajetória profissional de França Junior analisando os diferentes momentos de sua produção letrada e o lugar que esta produção ocupou no Rio de Janeiro das três últimas décadas do século XIX. Dados sobre sua formação e redes de sociabilidade, principalmente após seu casamento com Clotilde da França, filha de Ângelo Thomaz do Amaral, nos indicam que o autor era proveniente de um grupo social economicamente privilegiado e que fora impulsionado pelo capital econômico e político de seu sogro. Após um levantamento geral de sua obra nos jornais e no palco, destaco algumas imagens recorrentes em seus escritos a respeito de elementos que estavam na pauta das discussões naquele contexto político-social, a saber: a mulher, o escravo, o progresso, o brasileiro. Produzindo em um período em que o mundo das letras ganhava importância política, percebemos que, além de numericamente vastos, seus folhetins e comédias receberam uma importante divulgação e uma razoável recepção em sua época, tendo vigorado nos principais jornais e teatros da Corte. Isso indica que as imagens divulgadas pelo autor através de sua obra encontravam eco em público leitor, espectador e, inclusive entre seus pares letrados.