Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Weslei Estradiote |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-01072021-124213/
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Resumo: |
Trata-se de um trabalho de sociologia histórica que buscou realizar a reconstrução das trajetórias de dois pintores na virada do século XIX para o XX com o intuito de estabelecer uma comparação entre ambos, mas também de cotejar dois sistemas artísticos nacionais. Rigorosamente da mesma geração, José Ferraz de Almeida Júnior (brasileiro, 1850-1899), e José Vital Branco Malhoa (português, 1855-1933), estudaram, respectivamente, nas academias de arte do Rio de Janeiro e de Lisboa entre o final da década de 1860 e meados da década de 1870 e chegaram à vida profissional justamente no auge da crise do sistema acadêmico de ensino artístico. Porém, a despeito dessas coincidências, o trabalho busca lançar reflexões sobre as salutares semelhanças entre parcela significativa de suas obras. Busca-se, assim, compreender que ordem e conjunto de fatores nos dois contextos colaboraram para produzir resultados iconográfico por vezes tão aproximados. A hipótese de fundo que acompanhava essa proposta era a de que Almeida Júnior e Malhoa teriam ocupado posições e exercido funções homólogas em seus respectivos sistemas artísticos. No entanto, mais do que apenas situados em posições comparáveis em sistemas isolados, o trabalho acabou por relacionar os casos e conectá-los a um sistema artístico transnacionalizado e em expansão. Desse modo, a pesquisa produziu uma abordagem que oscila a amplitude do enfoque, ora aproximando para explicar os fenômenos a partir das redes locais, ora expan-indo, procurando situá-los em escala global, apontando assim que diferentes fatores (clientela, padrões de gosto, crítica, conceitos filosóficos, convenções e modelos estéticos em circulação, etc.) competiam e atravessavam os modos de produzir arte no período analisado. |