As linguagens de Almeida Júnior : o diálogo com a modernidade
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Programa de Pós-Graduação em História UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/53277 |
Resumo: | A obra de José Ferraz de Almeida Júnior, quando submetida a uma análise direta, admite a percepção de linguagens modernas, seja na sua composição, temática ou fatura. A postura caipira do ituano vinha sendo apontada como a sua principal característica, tanto física quanto artisticamente. Ignorava-se, deste modo, os diálogos que ele teria estabelecido com a modernidade durante toda a sua trajetória. Os estudos concentravam-se nas telas regionalistas do pintor e na exaltação de seu nacionalismo, obliterando as críticas mais aprofundadas de sua produção. Almeida Júnior foi veladamente moderno em algumas de suas telas mais tradicionais, mas mostrou-se explicitamente impressionista em alguns quadros negados à exposição pública. Embora alguns traços de modernidade já tenham sido indicados no artista, eles representaram para os estudiosos uma exceção ou mesmo um desvio provisório. Os resultados desta investigação reforçam a necessidade de se questionar a obra e seu feitor antes de enquadrá-los em algum conceito estilístico. Tal realidade torna-se ainda mais patente no caso de Almeida Júnior, artista multifacetado e habilidoso. |