Pedagogia e psicologia dos testes mentais na primeira metade do século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Neves, Sandra Lia de Oliveira lattes
Orientador(a): Souza, Maria Zélia Maia de lattes
Banca de defesa: Lopes, Jader Janer Moreira lattes, Batista, Rodolfo Luís Leite lattes, Borges, Angélica lattes, Monção, Vinicius de Moraes lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18094
Resumo: Este estudo teve por objetivo analisar as tecnologias de subjetivação e os saberes psicológicos, intimamente relacionados ao campo pedagógico, que circularam nos âmbitos internacional e nacional durante a Primeira República brasileira. Lançar um olhar para um outro presente, considerando que a história é descontínua e que cada época e fato tem sua própria história, além de que regimes de verdade são produzidos de acordo com os interesses da sociedade do período em questão (Foucault, 1969), foi relevante por dois motivos complementares entre si: i) para a percepção das mudanças nas práticas seletivas dos estudantes, tanto das escolas públicas regulares quanto daquelas de natureza asilar/escolar; ii) para questionar as noções de educação, formação e aluno. A revisão de literatura criteriosa do campo da História da Educação recente, a noção de regimes de verdade (Foucault, 1971), e as fontes documentais, compostas por um conjunto de artigos publicados em revista pedagógicas, assim como os estudos de Prudhommeau (1969) e Alves (1928), além das pesquisas no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), na Hemeroteca Digital e nos Arquivos do Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora, permitiram a elaboração da escrita deste trabalho em forma de fios tecidos. A ideia de acomodar alunos em classes homogêneas visava facilitar o progresso da educação escolar em seus variados graus. Nesse sentido, o exame de capacidade intelectual da criança (testes) foi o principal meio para atingir o objetivo desejado pelo grupo de educadores que o defendeu. Aplicados à educação escolar, tais modelos de experimentos facilitaram a definição não apenas do lugar da criança na infância e a diferença entre crianças e adultos, mas também as diferenças entre outras fases da vida, como a adolescência. Além disso, definiram, por meio da presença de Psicologia e da Pedologia nos currículos das Escolas Normais, mudanças na formação docente.