Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Júlia Rodrigues
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Orientador(a): |
Pinheiro, Bruno do Valle
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Banca de defesa: |
Reboredo, Maycon de Moura
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Bergamini, Bruno Curty
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11890
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Resumo: |
OBJETIVOS: A mobilização precoce tem sido preconizada para pacientes críticos, mas seu impacto na interação paciente-ventilador ainda foi pouco estuda. Portanto, o presente estudo avaliou a ocorrência de assincronia paciente-ventilador durante exercício passivo em pacientes sob ventilação mecânica. MÉTODOS: Este estudo incluiu 21 pacientes (56,8 ± 16,1 anos, 71,4% do sexo masculino) que estavam sob ventilação mecânica por menos de 72 horas e profundamente sedados (RASS -5 [-2]). Os sujeitos foram submetidos a uma sessão de exercício passivo com um cicloergômetro por 20 minutos. A ocorrência de assincronia foi monitorada pela análise das curvas de fluxo e pressão das vias aéreas, registradas em períodos de cinco minutos: linha de base (antes do exercício), exercício (nos últimos 5 minutos de exercício) e recuperação (10 minutos após o exercício). Os parâmetros hemodinâmicos e respiratórios também foram registrados nesses períodos e a análise dos gases no sangue arterial foi realizada nos períodos basal e de recuperação. RESULTADOS: O índice de assincronia aumentou durante o exercício (32,1 [29,0]%) em comparação com o valor de repouso (6,6 [6,5]%), retornando aos níveis iniciais durante o período de recuperação (2,7 [12,2]%). Os tipos mais frequentes de assincronia foram o disparo ineficaz e o fluxo insuficiente. Também foi observado aumento na frequência respiratória durante o exercício em comparação com o repouso e a recuperação (20,0 [6,5] vs. 18,0 [4,5] e 18,0 [5,0] min, respectivamente), resultando em uma hipocapnia leve (36,4 ± 7,5 vs. 33,5 ± 6,9 mmHg) e um ligeiro aumento no pH (7,36 ± 0,06 vs. 7,41 ± 0,07). Não houve alterações significativas nas variáveis hemodinâmicas. CONCLUSÃO: O exercício passivo precoce com cicloergômetro em pacientes sedados pode piorar a assincronia entre o paciente-ventilador, aumentando a ocorrência de assincronia. Ajustes nos parâmetros ventilatórios podem ser necessários em indivíduos durante o exercício. |