Diferentes valores de pressão positiva ao final da expiração, em suínos submetidos à ventilação controlada a volume durante o pneumoperitônio e cefalodeclive

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ido, Cléber Kazuo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202723
Resumo: Com o delineamento proposto, objetivou-se avaliar a ventilação controlada a volume com diferentes pressões positivas ao final da expiração (PEEP), em suínos submetidos ao pneumoperitônio e posicionados em cefalodeclive. Foram utilizados 24 suínos da raça Large White, com cerca de 55 a 65 dias de idade, pesando entre 15 e 25 kg, distribuídos em 3 grupos (n = 8), o qual diferenciaram-se pela pressão positiva ao final da expiração: PEEP 0 (ventilação controlada a volume e PEEP 0 cmH2O), PEEP 5 (ventilação controlada a volume e PEEP 5 cmH2O) e PEEP 10 (ventilação controlada a volume e PEEP 10 cmH2O). A manutenção da anestesia foi realizada com infusão contínua de propofol (0,2 mg/kg/min) e midazolan (1 mg/kg/h). A ventilação controlada a volume foi ajustada em 8 mL/kg de volume corrente e frequência respiratória de 25 movimentos por minutos. A PEEP foi estabelecida de acordo com cada grupo experimental. Em seguida, os animais foram posicionados em cefalodeclive de 30° e submetidos ao pneumoperitônio com pressão de 15 mmHg. Submeteram-se os dados à análise de variância e o teste de separação de médias (Tukey) foi realizado ao nível de 5% de significância utilizando o programa SAS. O grupo PEEP 10 apresentou maiores valores de Ppico, Cdyn, S⊽O2, IO, PVC e PCPm, enquanto no grupo PEEP 5, [P(a-ET)CO2], IR, PAPm e RVP foram maiores. Já o grupo PEEP 0, apresentou médias mais altas da Rdyn, PvCO2 e IC. Com relação aos momentos, houve diferenças na PaO2, PaCO2, pH, P⊽CO2, ETCO2, Ppico, Pmédia, PAO2, Qs/Qt, IO, VO2¬, FC, PAS, PAD, PAM, DC, IC, RPT e IRPT. Conclui-se que a PEEP de 10 cmH2O promove melhor estabilidade ventilatória e o pneumoperitônio de 15 mmHg associado ao cefalodeclive aumentam os shunts pulmonares e os níveis da PaCO2.