Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Mateus Sasso |
Orientador(a): |
Sbruzzi, Graciele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/159642
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Resumo: |
Fundamento: A ventilação mecânica (VM) é um dos suportes de vida utilizados durante a internação em unidade de terapia intensiva. Entretanto, a alteração no mecanismo fisiológico de depuração mucociliar é um dos efeitos deletérios causados pela VM e pela prótese endotraqueal. Dessa forma, a fisioterapia respiratória objetiva manter as vias aéreas pérvias e as unidades alveolares expandidas, facilitando a ventilação pulmonar e para isso podem ser utilizadas manobras como hiperinsuflação manual (HM) ou hiperinsuflação com ventilador mecânico (HVM). Objetivo: Revisar sistematicamente os efeitos da HVM comparado com a HM no volume de secreção depurado, pneumonia associada à VM e tempo de VM em pacientes adultos em VM invasiva; e secundariamente, determinar os efeitos HVM nas variáveis respiratórias e hemodinâmicas. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados Cochrane CENTRAL, MEDLINE, Lilacs, PEDro e Embase, além de busca manual em referências de estudos publicados até agosto de 2016. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) com pacientes adultos em VM que foram submetidos à manobra HVM comparando com manobra HM. Dois revisores independentes realizaram a seleção dos estudos, a extração dos dados e a avaliação da qualidade metodológica. Resultados: Do total de 3.949 artigos, três ECRs foram incluídos, totalizando 96 indivíduos. Foi observado que ambas as intervenções melhoram as variáveis respiratórias: volume de secreção (0,08g; IC95%: -0,70 a 0,85), complacência estática (1,01ml/cmH2O; IC95%: -5,80 a 7,83), complacência dinâmica (1,47 cmH2O; IC95%: - 3,43 a 6,36), relação PaO2/FiO2 (11,18; IC 95%: -26,28 a 48,65) e pressão arterial de dióxido de carbono (-0,38 mmHg; IC 95%: -2,78 a 2,03), sem diferença entre HVM e HM. Nenhum dos estudos incluídos avaliou as variáveis pneumonia associada à VM e tempo de VM. Conclusões: Esta revisão sistemática com metanálise, demonstrou que ambas as intervenções, melhoram os desfechos volume de secreção, complacência estática, complacência dinâmica, relação PaO2/FiO2 e pressão arterial de dióxido de carbono e que não existe diferença entre as mesmas, entretanto, devido as limitações dos estudos incluídos, novos estudos são necessários para confirmação dos achados. |