Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Campos, Ana Paula Soares
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Orientador(a): |
Caropreso, Fátima Siqueira
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Banca de defesa: |
Ibertis, Carlota Maria
,
Rodrigues, Antenor Salzer
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/346
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Resumo: |
Com a impossibilidade de sustentar o primeiro dualismo, Freud se viu diante da ameaça de ter que admitir um monismo pulsional. No entanto, Freud sempre considerou fundamental pressupor um dualismo. Em Além do princípio do prazer (1920), ao refletir sobre a relação entre a compulsão à repetição e a atividade pulsional, ele chega ao conceito de pulsão de morte. Em oposição a esta nova classe de pulsão, Freud apresenta a pulsão de vida e, assim, substitui o primeiro dualismo pulsional. Ambas as classes de pulsões teriam entrado em ação com o surgimento da vida a partir da matéria inorgânica. Enquanto a pulsão de morte buscaria retornar ao estado inorgânico, a pulsão de vida buscaria complexificar a vida, dificultando a morte do organismo. Mas a hipótese do segundo dualismo apresenta uma série de dificuldades, que colocam em questão até que ponto Freud conseguiu sustentá-la. Ele próprio reconhece, na obra de 1920, que o novo dualismo pulsional não apresenta o mesmo grau de certeza que os passos anteriores do desenvolvimento de sua teoria das pulsões. O objetivo deste trabalho é, em primeiro lugar, analisar a teoria apresentada em Além do princípio do prazer e discutir alguns dos principais problemas presentes na argumentação freudiana. Em seguida, procuramos analisar as hipóteses elaboradas por Freud sobre as duas classes de pulsões em textos posteriores, tendo em vista analisar em que medida ele consegue sustentar a primariedade e a independência das duas classes de pulsões no restante de sua teoria. Concluímos que os impasses presente no texto de 1920 não são plenamente solucionados e procuramos apontar as principais questões que permanecem em aberto na teoria freudiana acerca do segundo dualismo pulsional. |