Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Carolina de Oliveira
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Orientador(a): |
Pires, André Monteiro Guimarães Dias
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Banca de defesa: |
Patrocínio, Paulo Roberto Tonani do
,
Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de
,
Faria, Alexandre Graça
,
Ribeiro, Gilvan Procópio
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4671
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Resumo: |
Esta tese pretende formular questões em torno das tensões criadas pelos embates provocados pelos ritos de autoridade que perpassam a relação entre os leitores e o texto. Disso surge o "lugar do morto”. Essa noção, quando articulada à de literatura brasileira, traz à tona alguns limites que interferem, não só na leitura, mas também nos estudos de literatura. Desse modo, pretende-se também colocar em evidência as relações de poder que sustentam essa prática no contexto acadêmico. Para isso, a noção de culto será relacionada à de autor como autoridade diante do texto. Tendo isso em vista, será mostrado em um momento posterior que Oswald de Andrade e sua antropofagia ocupam, em boa parte dos escritos acadêmicos, um lugar monumental que usufrui do “lugar do morto” e da autoridade por esse espaço conferida. Por isso, nesta tese, esse espaço será questionado, ao mesmo tempo em que será mostrado o teor romântico das idéias que giram em torno da antropofagia oswaldiana. Com isso, será evidenciada a impossibilidade de se conceber essas idéias sem lançar mão da autoridade, criando um impasse dentro do próprio conceito oswaldiano de antropofagia. Por último, considerando as discussões propostas ao longo da tese, será trabalhada a noção de “perifagia" presente no título deste texto, evidenciando alguns dos limites criados a partir da noção de literatura que se fia no "lugar do morto”. |