Produção acadêmica de pesquisadores brasileiros e diferenciais de gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Saldanha, Carolina Teixeira lattes
Orientador(a): Gonçalves, Eduardo lattes
Banca de defesa: Schiavon, Laura de Carvalho lattes, Rapini, Márcia Siqueira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17107
Resumo: Compreender o papel de fatores individuais e familiares na academia é fundamental para determinar a produção acadêmica dos pesquisadores. Investigar o que determina a produtividade acadêmica entre os pesquisadores da universidade, destacando as diferenças de gênero, é o objetivo deste estudo. Neste estudo foi utilizada uma amostra, nacionalmente representativa, de 4.730.337 pesquisadores para o período de 2003 a 2018, a partir de dados obtidos da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Três dimensões de publicação são distinguidas para determinar o efeito de gênero sobre a produtividade da pesquisa com a maior precisão possível. Sendo elas: publicações totais, publicações com o International Standard Serial Number (ISSN) válidos e publicações que foram publicadas em journals de impacto e que estão contidas dentro do Scientific Journal Rankings (SJR). Os principais resultados mostram que a idade e a produtividade acadêmica têm um relacionamento em forma de U invertido, revelando que a experiência aprimora a produção acadêmica para homens e mulheres. Em relação às diferenças de gênero, observou-se que as mulheres geralmente têm menor produtividade média que os homens. Os resultados também mostraram que ter filhos tem um efeito negativo sobre a produtividade de pesquisa das mulheres.