Produção das transidentidades: psicologia e modos de subjetivação
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2022/00131 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17666 |
Resumo: | As identidades trans, travestis e de identidade não-binária passaram por um processo histórico de psicopatologização, que reiteram processos cisnormativos de dominação. Tendo em vista as intersecções com os cuidados em saúde e as possibilidades de atuação dentro da Psicologia Comunitária, essa tese objetiva, a partir de uma pesquisa ação-participativa, compreender como os corpos não-cisgêneros se tornam sujeitos a partir de seu processo de transição de gênero. Assim, busca-se entender o mecanismo da cisnormatividade sob os processos de subjetivação das pessoas dissidentes da cisnorma; entendendo como outros marcadores sociais além do gênero atravessam a constituição de sujeitos de pessoas trans e como uma estratégia de pesquisa-ação- participativa em psicologia social comunitária opera nos processos de subjetivação – de abjeção ou de agência – dessas pessoas. Como metodologia, utilizou-se a transcrição dos encontros do grupo de apoio e militância Visitrans e dados de diário de campo, analisados à luz da Análise do Discurso em Foucault. Os resultados apontam que a psicopatologização se torna um eixo condutor da produção de subjetividades não-cisgêneras, de modo que seu tensionamento, através dos relatos de suas histórias de vida, possibilitam a emergência de novos sujeitos, de resistência. Isso implica entender as identidades de gênero de profissionais em jogo, de modo que a necessidade de produzir uma ciência transcentrada se apresenta como uma constante disputa de narrativa com os meios hegemônicos e formais que imperam nas universidades. Assim, essa tese se apresenta nesse sentido provocativo de reflexões de uma profissional da psicologia e trans que busca contribuir para a construção de novos parâmetros científicos pautados em princípios ético-políticos comprometidos com as demandas das populações à margem, de modo intersecional. |