Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Navarro, Daniel Leal
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Orientador(a): |
Gazêta, Gilberto Salles
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Banca de defesa: |
Guedes, Elizangela
,
Amaral, Heloisa Helena de Oliveira Morelli
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/785
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Resumo: |
A Febre Maculosa é uma zoonose causada por bactérias do gênero Rickettsia. A relação natural entre vetores e seus hospedeiros vertebrados, durante o ciclo enzoótico, pode variar no tempo e espaço, evidenciando uma complexidade epidemiológica que deve ser investigada e monitorada como principal indicador para as ações de políticas públicas na prevenção e controle de casos humanos. Nesse aspecto, cães e equinos podem atuar como sentinelas, sinalizando a circulação de riquétsias em uma região, bem como servindo como dispersores de potenciais vetores, permitindo, assim, a amplificação de um foco já estabelecido ou o estabelecimento de novos focos. Com o objetivo de melhor entender a circulação de riquétsia através de pesquisa sorológica no perímetro urbano do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, considerado área endêmica para febre maculosa, sangue de cães e equinos de diversas regiões foram testados através da Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). As amostras resultaram 12,75% (31/243) de cães e 23,68% (9/38) de equinos pela RIFI com títulos ≥ 1:64. Na PCR foram utilizados iniciadores para amplificar fragmentos dos genes gltA e ompA. Nenhum resultado positivo foi encontrado. O maior número de cães positivos ocorreu na região leste da cidade, área com casos humanos descritos entre 2007 e 2008. Entretanto, a maior prevalência e concentração de títulos elevados em cães foi assinalada na região norte, área com casos recentes confirmados (2012), resultado semelhante àquele obtido para equinos, confirmando uma maior atividade dos focos naquela região. Áreas sem caso humano confirmado apresentaram animais com altos títulos, sugerindo um potencial risco para a população. Os resultados confirmam o papel de cães e equinos no ciclo enzoótico de riquétsias na região estudada e seu potencial como indicadores epidemiológicos para a investigação de casos e vigilância de ambiente na febre maculosa. |