Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Thiago Orion Simões
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Orientador(a): |
Andriolo, Artur
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Banca de defesa: |
Fukuda, Marcelo Veronesi
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Prezoto, Fábio
,
Cantor, Maurício
,
Tullio, Juliana Couto Di
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6002
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Resumo: |
As cachalotes vivem em sociedades multinível cujo nível social fundamental é a unidade social quase permanente constituída por fêmeas adultas e indivíduos jovens. O nível social mais alto corresponde ao clã que reúne unidades que compartilham características do repertório de codas. Este estudo descreveu o repertório de codas de cachalotes do Atlântico Sul ocidental registrados entre 2011 e 2016. Através do programa Rainbow Click os codas foram marcados e seus intervalos entre clicks foram utilizados para duas métricas complementares de similaridade: contínua e categórica. Para a primeira foi utilizada a similaridade multivariada através da distância Euclidiana e para a segunda os codas foram classificados em tipos através do algoritmo de cluster hierárquico OPTICSxi. As análises mostraram a presença de dois clãs - Norte e Sul - distintos em seus repertórios. O clã Norte apresentou produção prevalente do tipo 5R que não foi encontrado no clã Sul. Este apresentou emissão prevalente de codas longos e de intervalos-entre clicks descendentes (10D1, 10D2, 11D1, 11D2, 12D1, 12D2, 13D1 e 13D2). Codas do tipo 5R também foram predominantes nos clãs do mar do Caribe (Ilha de Dominica), sugerindo que a predominância desse tipo funcione como um marcador do clã Norte e seja resultado da transmissão cultural através de conformismo que se caracteriza pela aprendizagem de um coda mais comum. Essa transmissão cultural ocorre por meio de indivíduos que preferencialmente interagem e se comportam similarmente. Os resultados corroboraram a hipótese de que limites sociais, nesse caso o nível de clã, são mantidos primordialmente por identidades culturais e que o estudo dos codas representa uma forma de acessar a estrutura dessas populações. |