Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Pamella Terezinha Souza de Oliveira Costa
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Orientador(a): |
Pereira, Terezinha Maria Scher
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Banca de defesa: |
Noronha, Jovita Maria Gerheim
,
Quintana, Suely da Fonseca
,
Faria, Alexandre Graça
,
Campos, Laura Barbosa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/412
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Resumo: |
O presente trabalho analisa a trajetória do conceito de Autoficção, cunhado por Serge Doubrovsky, e como ele tem sido assumido como uma palavra-valise, principalmente na literatura brasileira contemporânea. Temos como objetivo refletir acerca da utilização do termo na imprensa para designar todo tipo de texto em que o autor e personagem possam ser, ainda que minimamente, confundidos e como isso dialoga com o fenômeno do retorno do autor à cena literária, após Roland Barthes o ter decretado morto em1968. Nossa hipótese é de que o termo, por ser muito abrangente, acaba por definir muitos gêneros experimentais, o que acaba por não definir de fato e essa presença do autor, que agora se dá de uma outra maneira, acaba por corroborar para que essa definição não seja bem sucedida quando comparada ao termo francês. No Brasil, dentre inúmeras obras que poderiam servir de mote, selecionamos dois: A chave de Casa, de Tatiana Salem Levy (2010) e O Diário da queda, de Michel Laub (2011); sem pretender chegar a uma decisão categórica, mas buscando, principalmente, analisar quais são os motivos que levam críticos e mídia a considerá-los como autoficção. Para isso, em primeiro lugar, como se dá essa volta do autor para a cena literária, como ele acaba por se travestir de personagem e qual é a intenção disso; em segundo analisamos a discussão acerca do conceito de autoficção, principalmente, na França; para, finalmente, analisarmos como essa teoria se dá nas obras literárias contemporâneas no Brasil. Para desenvolver essa pesquisa, utiliza-mo-nos de autores que dialogam com as teorias citadas, entre eles: Philippe Lejeune, Serge Doubrovsky, Roland Barthes, Michel Foucault, Vincent Colonna, Diana Klinger, Paul De Man, Luiz Costa Lima, Sylvia Molloy, Andreas Huyssen, Friedrich Nietzsche, etc., além de textos de jornais e blogs. |