Escritas de si, escritas de nós: a tensão entre autoficção e escrevivência na literatura contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Purificação, Caroline da Conceição Barbosa da lattes
Orientador(a): Azevedo, Luciene Almeida de
Banca de defesa: Azevedo, Luciene Almeida de, Pereira, Antonio Marcos da Silva, Martins, Anna Faedrich
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40253
Resumo: Este trabalho propõe-se a discutir dois termos presentes no espaço autobiográfico contemporâneo (ARFUCH, 2010 ): a autoficção e a escrevivência. Retraçando a origem dos termos, a dissertação pretende investigar narrativas que são associadas a essas nomenclaturas dando especial atenção às narrativas de Tatiana Salem Levy, A chave de casa (2007) e de Jeferson Tenório, O avesso da pele (2020), bem como investigar as tensões entre ambas as noções, sua forma de inserção no campo literário, a fim de considerá-las como elementos fundamentais para a reflexão sobre a incidência da primeira pessoa em muitas narrativas atuais. Assim, no entendimento principal do argumento desenvolvido ao longo deste trabalho, tanto a autoficção quanto a escrevivência apontam para uma proliferação das narrativas em primeira pessoa e para a incidência do autobiográfico em muitas obras do presente e isso não significa apenas uma concessão a mais ao cenário de espetacularização midiática e ao narcisismo imperantes, mas também abre espaço para a produção de novas vozes na literatura e para a discussão de questões pertinentes ao espaço social no texto literário.