Produtividade agroeconômica da mandioquinha-salsa cultivada solteira e consorciada com três cultivares de alface

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Moreno, Leandro Bassi lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Edson Talarico lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/567
Resumo: O experimento foi desenvolvido no Horto de Plantas Medicinais, da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, em Dourados no período de abril a dezembro de 2012. Objetivouse com este trabalho avaliar a produtividade agroeconômica de plantas de mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’, cultivadas solteiras e consorciadas com plantas de três cultivares de alface. Os tratamentos foram: cultivos solteiros de mandioquinha-salsa, alface ‘Americana’, alface ‘Luisa’ e alface ‘Red’ e os cultivos consorciados de mandioquinha-salsa + alface Americana, mandioquinha-salsa + alface ‘Luisa’ e mandioquinha-salsa + alface ‘Red’, arranjados no delineamento experimental blocos casualizados, com cinco repetições. A colheita das plantas de alface foi realizadas aos 84 dias após a semeadura – DAS e as das plantas de mandioquinha-salsa aos 210 dias após o plantio – DAP. A massa fresca e o número de cabeças comerciais foram maiores nas plantas de alface ‘Americana,’ com aumentos de 8,23 t ha-1 e 24,64 mil cabeças ha-1, respectivamente, em relação às plantas da cultivar ‘Red’, que apresentou os menores valores. O maior comprimento de cabeça de alface nãocomercial foi obtido pela cultivar ‘Red’, com aumento de 1,71 cm, em relação à ‘Luiza’. As plantas de mandioquinha-salsa cultivadas consorciadas com as plantas de alface americana produziram 12,49 t ha-1 de massa fresca e 2,33 t ha-1 de massa seca de raízes comercializáveis, sendo maiores em 7,97 t ha-1 e 1,45 t ha-1, respectivamente, que as produtividades obtidas com o cultivo solteiro. Comparando os somatórios das rendas líquidas, observou-se que o cultivo das plantas de mandioquinha-salsa consorciadas com as da alface ‘Americana’ foi o que propiciou a maior renda liquida total, com aumentos de R$ 127.260,41 e R$ 102.662,27, em relação à menor e às maiores rendas líquidas obtidas com as plantas de mandioquinha cultivadas solteiras e consorciadas com as plantas de alface Americana. Nas condições em que se desenvolveu o experimento concluiu-se que o produtor de mandioquinha-salsa pode optar pelo cultivo consorciado das plantas de mandioquinha-salsa com as de alface, especialmente da cultivar Americana; o produtor de alface pode optar pelo cultivo solteiro das plantas de alface ‘Americana’ ou Luiza. Para se obter maior renda líquida, os produtores de mandioquinha-salsa e de alface podem optar pelo, cultivo consorciado das plantas das duas espécies, especialmente das plantas de mandioquinha-salsa com as de alface ‘Americana’.