Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bastos, Tayaná Carolini Felizardo
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Orientador(a): |
Mizusaki, Márcia Yukari
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Banca de defesa: |
Lima, Salvadora Caceres Alcântara de
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Pereira, Levi Marques
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/800
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como objetivo analisar os processos de resistência e luta dos Guarani e Kaiowá nos acampamentos indígenas no município de Dourados-MS, tendo em vista a problemática da disputa pela posse de terra no sul de Mato Grosso do Sul e que nas últimas décadas acirram-se principalmente após a expansão do agronegócio na região onde, de um lado, estão os povos indígenas, que constroem suas territorialidades a partir da ideia de Tekohá como espaço de vivência e cultura e, de outro, estão os proprietários de terra, que concebem essas relações pautadas na propriedade privada da terra. Sendo assim, pretende-se compreender como ocorrem as lutas entre indígenas e proprietários de terras no contexto da retomada indígena dos seus territórios tradicionais, procurando abordar os principais desdobramentos desse conflito bem como as estratégias de resistências utilizadas pelos indígenas frente a essa nova configuração que o capitalismo impõe para usurpar os territórios tradicionais. Nesse sentido é que este trabalho procurou compreender como essas comunidades indígenas se reproduzem e se territorializam nos acampamentos indígenas no município de Dourados. Nesses locais, foram verificadas condições precárias subumanas, seja pelas condições de moradia e falta de recursos mínimos de sobrevivência como água e alimentos. Além disso, convivem diariamente com ameaças e violência dos proprietários de terra, ameaças essas que muitas vezes se concretizam. São comunidades que sofrem pela discriminação sob agravo da atuação da mídia, que na maioria das vezes disseminam o preconceito contra esses povos que lutam continuamente resistindo para re-existir. |