Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Midiane Scarabeli Alves Coelho da
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Orientador(a): |
Goettert, Jones Dari
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Banca de defesa: |
Nunes, Flaviana Gasparotti
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Mota, Juliana Grasiéli Bueno
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Colman, Rosa Sebastiana
,
Ferrari, Maristela
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5666
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Resumo: |
Para refletirmos sobre as potencialidades de multiplicidades e possibilidades em vidas é vital não restringir, não estabelecer formas exatas e não concluir as trajetórias, pois multiplicar-se não dispõe de unicidades em entradas ou saídas, ou em fechamentos de estratificações. Nesta perspectiva, o crescimento poliforme de ideias que são apresentadas nessa pesquisa tem a intenção de trilhar linhas de considerações sobre os entrelaços entre geografia, fronteira, fotografia, gentes e artefatos, como também das implicações e envolvimentos que estes nós podem gerar em direções múltiplas de possibilidades em linhas de fronteira entre Sanga Puitã (Brasil) e Zanja Pytá (Paraguai). Tal motivação para inspirações dessas ideias se deu pelas fotografias realizadas durante os trabalhos de campo na fronteira internacional, mais especificamente durante o trajeto percorrido em Salto del Guairá, Ciudad del Este e Foz do Iguaçu, e, posteriormente, na fronteira entre Sanga Puitã e Zanja Pytá. Diante disso, ao trilhar esses percursos pensou-se nas micro e macro ocorrências que transcorrem nos contínuos movimentos, nas colmeias de atividades, nos artefatos e nas intensidades de multiplicidades condensadas em fronteiras. E justamente nessas explosões de possibilidades em interpretações que é a intenção para o momento, ou seja, considerarmos as fronteiras como um número infinito de linhas e interpor às diversas árvores plantadas de certezas a fim de compreender os sentidos espaciais nas multiplicidades em processos. Neste sentido, é potencial considerarmos as fronteiras e seus devires em vidas através dos sujeitos moradores e suas fotografias, poesias, músicas, afetos, religiosidades e memórias. Com isso, dialogarmos com as artes, geografias, histórias e filosofias dessas gentes é salutar para promovermos aberturas de interpretações sobre as linhas de fronteiras entre Brasil e Paraguai. Assim, além dos registros fotográficos realizados em diferentes nós fronteiriços, aprofundamos nos artefatos que contemplam a visibilidade de uma porção geográfica fronteiriça que não há muitos estudos que evidenciem esses sujeitos moradores brasiguaios e os seus sentidos espaciais. Portanto, diante das situações de fronteiras atravessadas por viagenstrilhas, pode-se afirmar que os materiais que compõem o mundo não existem como objetos do mundo material, mas eles ocorrem, sendo que as propriedades dos materiais constituídos de um ambiente não são a essência das coisas, contudo, são processuais e relacionais. |