Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Valdir Aragão do
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Orientador(a): |
Banducci Júnior, Álvaro
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Banca de defesa: |
Oliveira, Jorge Eremites de
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Costa, Gustavo Villela Lima da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Antropologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/111
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Resumo: |
O trabalho aqui exposto pretendeu abordar as relações existentes entre paraguaios que vivem nas regiões de fronteira (Pedro Juan Caballero, PY), e os paraguaios que vivem no centro (Assunção, PY). O objetivo consistiu na identificação de contrastes identitários significativos entre a população paraguaia que vive na fronteira e a população Paraguai que vive em Assunção, capital do país. Buscou-se compreender em que aspectos a identidade do pedrojuanino, enquanto morador de fronteira, se diferencia da identidade do assunseno, morador da capital do país. A pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira consistiu no levantamento bibliográfico e leitura das obras que tratam dos aspectos teóricos a respeito das questões de identidade e fronteira, além da leitura de alguns historiadores e escritores paraguaios. Na segunda etapa, realizou-se o trabalho de campo – 2011 novembro e dezembro e 2012 fevereiro, março e setembro – onde foram feitas visitas às cidades de Pedro Juan Caballero e Assunção com a intenção de entrevistar trabalhadores (vendedores ambulantes; garçons, atendentes de lojas) do comércio local dessas cidades; funcionários públicos, dentre outros. A conclusão a que se chega, no caso Assunção/Pedro Juan Caballero, é que os contrastes se dão entre nós e nós-mesmos em uma concepção de identidade étnica gestada dentro de uma mesma identidade étnica. Ou seja, os indivíduos elaboram um discurso exterior a respeito de si mesmos para servir de instrumento que possibilite uma interação mais aceitável diante do outro (Eles); e outro discurso interior que possibilite distinções e equivalências entre um nós e um nós-mesmos. Na interação com os brasileiros, a estratégia é aceitar as noções integracionistas cheias de um hibridismo excessivamente retórico, na interação assunceno/pedrojuanino cria-se uma retórica onde o mote é o contraste, representado na lógica onde o nós é isso e aquilo e o nós-mesmos não é nem isso nem aquilo. Ou seja, quando o assunseno diz sobre o pedrojuanino que este é contraventor; traficante; assassino a serviço da pistolagem, quer dizer que ele, assunseno, não é nada disso. O mesmo pode ser dito do pedrojuanino em relação ao assunseno. |