Em pilhas, as mulheres: a literatura de Patrícia Melo representando a violência nossa de cada dia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Alexandra Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22973
Resumo: O presente trabalho analisa, a partir da teoria crítica feminista, as perspectivas de violência na narrativa de autoria feminina da escritora Patrícia Melo, cujo recorte ficcional se instaura, predominantemente, na obra Mulheres empilhadas (2019). No entanto, serão analisados, brevemente, outros romances, cujo tema recorrente de violência contra mulher também é significativo, são eles O Matador (1995), Valsa negra (2003) e Fogo-Fátuo (2014). Além disso, serão levantadas questões pertinentes ao tema acerca do recente lançamento da autora, o livro Menos que um (2022). A dissertação será estruturada por meio, majoritariamente, do aporte teórico literário com alinhamento à perspectiva decolonial, principalmente de autoria feminina, valorizando as abordagens interseccionais e dialogando com textos que também abarcam o assunto. O tom verossímil das obras de narrativas criminais de Patrícia Melo permitirá analogias com inúmeras formas de violências sistêmicas já perpetradas socialmente e que, justamente por isso, tais apontamentos são tão providenciais. Portanto, haverá discussões de elementos que tematizem a proximidade entre a ficção e a realidade, bem como levantamentos pertinentes à necessidade de soluções para que todas as pessoas, principalmente com identidade feminina, tenham seus espaços de fala e de existência garantidos.