O intelectual exilado em Augusto Roa Bastos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lima, Damaris Pereira Santana
Orientador(a): Esteves, Antonio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2453
Resumo: Este trabalho tem por objetivo demonstrar como a literatura articulada com a historiografia e a memória pode contribuir para a reelaboração da escrita da história. A partir da leitura crítica da trilogia do escritor Augusto Roa Bastos (1917-2005) - Hijo de hombre (1960), Yo el Supremo (1974) e El fiscal (1993) – este trabalho discute a questão do exílio e suas implicações na vida dos intelectuais, especialmente no século XX. Os textos são analisados à luz de referencial teórico que trata das relações entre história, memória, intelectual, poder e exílio. Os conceitos são abordados sob a perspectiva da literatura, literatura comparada e estudos históricos e culturais. Os personagens históricos envolvidos nas tramas do paraguaio Roa Bastos permitem revisitar a história de seu país, e contribuem para o estudo de sua identidade nacional. Os fatos históricos e os textos memorialísticos ficcionalizados permitem ao autor abordar questões como a relação entre história, memória e esquecimento, memória coletiva e poder.