Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Paula Rissato de
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Orientador(a): |
Scalon, Silvana de Paula Quintão
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Banca de defesa: |
Santiago, Etenaldo Felipe
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Damiani, Claudia Roberta
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1301
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Resumo: |
Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência de diferentes disponibilidades hídricas na emergência e crescimento inicial de Ormosia arborea (Vell) Harms pertencente á família Fabaceae. As sementes utilizadas em todos os experimentos foram coletadas a partir de matrizes distribuídas à margem esquerda do rio Ivinhema no município de Nova Andradina/MS em abril de 2015. As sementes utilizadas para produção das mudas foram escarificadas por 10 minutos em ácido sulfúrico concentrado (98% p.a.) e lavadas em água corrente por 5 minutos, posteriormente semeadas em tubetes contendo substrato Latossolo Vermelho distroférrico (peneirado) e areia na proporção de 1:1. O primeiro capítulo trata-se da emergência e aspectos metabólicos das plântulas sob disponibilidade hídricas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sob cobertura plástica, sendo os tratamentos divididos em quatro disponibilidades hídricas: 100, 75, 50 e 25% de capacidade de retenção de água (CRA). Para a avaliação da emergência foram determinados a porcentagem, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência, após 60 dias da emergência foram avaliados o comprimento da parte aérea, raiz e total, diâmetro do coleto, massa fresca e seca da parte aérea e raízes, índice de clorofila, fluorescência da clorofila a, área foliar, taxa fotossintética e transpiratória, eficiência do uso da água, eficiência da carboxilação da RUBISCO e eficiência intrínseca do uso da água, concentração interna de CO2, o potencial hídrico e atividade das enzimas superóxido dismutase e peroxidase. Com base nos resultados obtidos podem ser recomentadas tanto para a emergência e crescimentos quanto para as trocas gasosas de plântulas de O. arborea as CRA de 75% e 100%. As disponibilidades hídricas de 25% e 50% prejudicaram a emergência e o crescimento inicial das plântulas, assim como as demais características estudadas. No segundo capítulo foram estudadas quais as disponibilidades hídricas adequadas para produção de mudas de O. arborea assim como as respostas fisiológicas e a atividade de enzimas antioxidantes a essas condições. As mudas utilizadas possuíam seis meses de idade quando transplantadas e aclimatadas por 15 dias. A irrigação foi realizada três vezes na semana, nas capacidades de retenção de água de 25%, 50%, 75%, e 100%. As características morfológicas e suas relações para determinação dos índices de qualidade das mudas foram analisadas aos 15, 50, 85 e 120 dias após serem transplantadas. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4 (4 disponibilidades hídricas x 4 tempos de avaliação), sendo cada tratamento constituído por 40 mudas. Foram avaliados a altura, diâmetro do caule, número de folhas, comprimento de raiz e parte aérea, massa fresca e seca de raiz e parte aérea, o potencial hídrico, índice de clorofila e fluorescência da clorofila a, trocas gasosas e atividade antioxidante de enzimas (superóxido dismutase, catalase e peroxidase). De acordo com os resultados observados as mudas de O. arborea cultivadas nas maiores capacidade de retenção de água (75% e 100% CRA) apresentaram maior crescimento e índice de clorofila, fluorescência da clorofila a e trocas gasosas, já a CRA de 25% influenciou negativamente e proporcionou os menores resultados. O déficit hídrico (25% CRA) reduziu o potencial hídrico nas folhas e todas as características do metabolismo fotossintético, com exceção da eficiência instantânea e intrínseca do uso da água (A/E e A/Gs) que aumentaram para as menores disponibilidades. Como tolerância ao estresse as mudas apresentam um sistema antioxidante ativo comprovado pela presença das enzimas SOD, POD e CAT. |