Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gordin, Carla Regina Baptista
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Orientador(a): |
Scalon, Silvana de Paula Quintão
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Banca de defesa: |
Valio, Ivany Ferraz Marques
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Rosa, Yara Brito Chaim Jardim
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/523
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Resumo: |
A mangabeira (Hancornia speciosa) é uma frutífera tropical promissora para a fruticultura nacional devido ao elevado teor proteico de seus frutos, que são muito apreciados para o consumo in natura e para a produção de doces, sucos e sorvetes. No entanto, as informações sobre a germinação das sementes e a produção das mudas dessa espécie ainda são incipientes. Sendo assim, objetivou-se com esse trabalho avaliar os substratos, disponibilidades hídricas e níveis de luz adequados para a emergência de plântulas e produção de mudas de mangabeira. No primeiro experimento as sementes foram depositadas em tubetes, contendo como substratos: solo natural da região de Dourados/MS (Latossolo Vermelho Distroférrico – L), Latossolo + Areia (L+A) na proporção 1:1 (v:v); Latossolo + Bioplant® (L+B) na proporção 1:1 (v:v); Latossolo + Areia + Cama de Aviário (L+A+C1) na proporção 2:2:1 (v:v:v) e Latossolo + Areia + Cama de Aviário (L+A+C2) na proporção 2:4:1 (v:v:v). Para avaliar o efeito das disponibilidades hídricas, os substratos foram associados a 25, 50, 75 e 100% da capacidade de retenção de água (CRA). No segundo experimento as sementes foram depositadas em sacos de polietileno contendo como substratos apenas L, L+A e L+B e as embalagens foram mantidas em casas de vegetação com 30 e 70% de sombreamento e a pleno sol. Para a avaliação da emergência das plântulas, em ambos os experimentos, foram determinados a porcentagem, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência de plântulas. As mudas foram avaliadas aos 35, 70, 105 e 140 dias após a emergência (DAE) por meio de características morfológicas e suas relações para determinação dos índices de qualidade das mudas, além da fotossíntese, transpiração e condutância estomática. No primeiro experimento ainda foram avaliadas as atividades das enzimas superóxido dismutase, peroxidase e catalase. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos à análise de variância (p<0,05) e, em caso de significância, à análise de regressão (p<0,05), no primeiro experimento e teste de Tukey (p<0,05), no segundo experimento. Os substratos L+A, L+B e L podem ser recomendados para a emergência de plântulas e crescimento inicial de mudas de mangabeira nas disponibilidades hídricas de 75 a 100% e no sombreamento de 70%. Os substratos compostos por cama de aviário e as disponibilidades hídricas de 25 e 50% prejudicam o crescimento e a qualidade das mudas. As mudas desenvolvem-se a pleno sol ou em níveis de sombreamento de 30 e 70%. No entanto, as taxas transpiratória e fotossintética e a condutância estomática das mudas são maiores nos substratos sob sombreamento de 70%. |