Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sandra Procopio da
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Orientador(a): |
Menegat, Alzira Salete
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Banca de defesa: |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de
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Pinassi, Maria Orlanda
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1540
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Resumo: |
A presente pesquisa foi sistematizada a partir dos trabalhos de campo realizado no Assentamento Émerson Rodrigues, vinculado ao Movimento Sem Terra, no município de Terenos, Estado do Mato Grosso do Sul. A pesquisa teve como prioridade o levantamento de dados da realidade das mulheres assentadas, como vivem, e as dificuldades pelas quais passam na esfera da produção de alimentos. Também procurou verificar como se dão as relações de trabalho das mulheres dentro das unidades familiares, na esfera produtiva e reprodutiva. Relações de trabalho na maioria das vezes com alta sobrecarga sobre seus corpos, frutos da do sistema de exploração capitalista e das relações patriarcais existentes na sociedade. Procurou fazer um recorrido histórico das lutas e organizações das mulheres e do feminismo dentro do contexto do capitalismo e do patriarcado. Buscou, por fim, compreender como as mulheres estão vivendo entre o impacto das contradições do modelo de desenvolvimento capitalista de produção atualmente denominado agronegócio e quais as alternativas que estão construindo no campo da agroecologia e da soberania alimentar. A metodologia utilizada foi a Pesquisa-Participante, e contou com vários instrumentos como questionário, entrevista oral sobre histórias de vida, observação e rodas de conversa. Quanto aos resultados da pesquisa de campo, foram diagnosticados vários problemas no campo das dificuldades que as mulheres possuem para produzir alimentos, como: projetos de assentamentos realizados em terras degradadas resultantes de intensos impactos sobre a natureza pelo modo de produção do agronegócio, falta de acesso as políticas governamentais que viabilizem assistência técnica adequada e créditos específicos para as mulheres, falta de infra-estrutura geral para viabilizar as cadeias da produção e comercialização, entre outros. |