Concepções e práticas feministas: mulheres metodistas da Igreja Cabeceira Alegre de Dourados - MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Vicencia Deusdete Gomes dos lattes
Orientador(a): Farias, Marisa de Fátima Lomba de lattes
Banca de defesa: Menegat, Alzira Salete lattes, Nichnig, Claudia Regina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Sociologia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2303
Resumo: A pesquisa envolveu mulheres metodistas da Igreja Metodista da Cabeceira Alegre de Dourados-MS, realizada de 2018 a 2019 e contou com a participação de 17 mulheres casadas, viúvas e ou divorciadas, com o objetivo de registrar o quanto essas mulheres conhecem os feminismos e as influências em suas práticas cotidianas. Para tanto, foram realizadas reflexões relativas aos feminismos, ao machismo e à submissão de acordo com o olhar dessas mulheres metodistas. Buscou-se registrar como as questões feministas atravessam o cotidiano das mulheres metodistas e o quanto influenciam em suas vidas, reportando-se às relações intrafamiliares, às relações sociais e na própria igreja, considerando que houve mudanças significativas nos diversos segmentos da sociedade após o Movimento Feminista no Brasil. A metodologia utilizada na pesquisa é de natureza qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e abertas com as mulheres e o caderno de campo com atenção para compreender as mulheres frente aos dogmas como submissão e poder, além de normas construídas pela sociedade e reproduzidas pela Igreja. Destacamos as principais autoras utilizadas nessa pesquisa: Daniela Auad, Ivone Gebara, Heloisa Buarque de Hollanda e Marina Castañeda. Constatou-se que a Igreja Metodista defende a igualdade de gênero em seus princípios, porém na prática, pouco se aborda esse assunto, pois permanece, nos dias atuais, uma divisão em relação às concepções feministas e submissão, em uma realidade de avanços e retrocessos. Dentre os avanços está o pastorado feminino. As mulheres demonstraram práticas de cuidado umas com as outras, porém, sem conotações feministas ligadas aos movimentos. Averiguou-se que as concepções e verdades construídas pelo princípio do patriarcado permanecem em suas vidas e são reproduzidos no interior da Igreja.