Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Eva Maria Luiz
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Orientador(a): |
Pereira, Levi Marques
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/160
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Resumo: |
A presente dissertação trata da participação dos índios Kaiowá e Guarani como trabalhadores nos ervais da Companhia Matte Larangeira, no antigo sul de Mato Grosso. O objetivo é investigar como se deu a participação dessa população nas diversas etapas que o trabalho ervateiro exigia. Para isto, o estudo buscou, no processo de ocupação territorial no sul de Mato Grosso, a presença indígena nas diversas frentes de trabalho que se estabeleciam na região. O trabalho está apoiado em pesquisa bibliográfica, incluindo os trabalhos mais relevantes sobre o tema. Inclui, ainda, a consulta à documentação do SPI, referente aos Postos Indígenas do Sul de Mato Grosso e, também, a um número significativo de relatos feitos por indígenas e não-indígenas, que vivenciaram ou tiveram familiares envolvidos no trabalho com a erva mate. Esses relatos versam, fundamentalmente, sobre a vida dos Kaiowá e Guarani, no período abrangido pelo estudo. Pesquisando o cotidiano nos ervais foi possível constatar que os indígenas fizeram parte do empreendimento ervateiro, com a sua especializada mão-deobra, juntamente com paraguaios, argentinos e outros. Constatou-se que essa participação não atingiu da mesma forma todas as aldeias indígenas. Estabeleceu-se uma relação ao mesmo tempo de exploração e de troca, pois havia muitos produtos que interessavam diretamente aos índios. Em outro momento, o próprio o SPI passou a agenciar o trabalho dos índios para empreiteiros da erva e fazendeiros locais. O estudo identifica, ainda, que a participação indígena nesses eventos foi desapercebida pela produção historiográfica sobre esse período. |