Música e vivências espaciais: uma análise a partir de estudantes de Dourados (MS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ribeiro, Karen Miyasato lattes
Orientador(a): Nunes, Flaviana Gasparotti lattes
Banca de defesa: Dozena, Alessandro lattes, Goettert, Jones Dari lattes, Mondardo, Marcos Leandro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5497
Resumo: Esta pesquisa envolve um estudo sobre Geografia e música. Partimos do entendimento de que a arte e a ciência geográfica podem ter um diálogo interessante, pois a arte tem capacidade de potencializar questões sensíveis e humanísticas da Geografia, mobilizadando o pensamento espacial. O objetivo da pesquisa foi analisar e compreender como as preferências musicais dos estudantes se relacionam ou interferem nas suas vivências espaciais. Ao considerar a música, deve-se atentar também para os significados, os símbolos, os sons e os devires que a mesma provoca no corpo, no território e no espaço. Buscamos refazer o trajeto das pesquisas geográficas acerca da música no Brasil e seus inspiradores, assim como trazer autores recentes que fomentam o debate geomusical na ciência geográfica. Além das reflexões teóricas sobre as relações entre Geografia e música, foi aplicado um questionários em duas instituições de ensino básico da cidade de Dourados (MS) sendo uma privada e a outra pública, contendo questões relacionadas à música, buscando identificar quais músicas, quais artistas e os gêneros musicais têm sido escutados pelos estudantes, com a ideia de compreender as relações entre a música e as espacialidades vivenciadas pelos mesmos. A partir dos resultados, podemos afirmar que a música, para os estudantes, possui significado de uma linguagem do múltiplo, principalmente como algo subjetivo e imaterial que com sua intensidade torna audíveis forças internas de um determinado espaço-tempo e que marcam suas vivências nesse espaço.