A metaficção historiográfica na obra Linha do Parque, de Dalcídio Jurandir

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barbosa, Wilson Ferreira
Orientador(a): Bittencourt, Rita Lenira de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/277269
Resumo: Dalcídio Jurandir é um escritor, do estado do Pará, que compôs onze obras publicadas durante o período que compreende de 1941 a 1978. Dentre elas, dez tratam de temas relacionados a aspectos inerentes, exclusivamente, paraenses, e apenas uma foi concebida com configurações historiográficas sobre o sul do Brasil, relacionadas ao estado do Rio Grande do Sul. Dando prosseguimento à Dissertação de Mestrado, defendida em janeiro de 2016, em que o objetivo naquele momento foi o de apresentar a sua fortuna crítica, entre os anos de 1940 a 1980, nossa proposta, nessa fase de doutoramento é elaborar um trabalho de pesquisa que terá como corpus a única obra que não tem como cenário o estado do Pará; o livro que tem como matéria principal relatar dilemas vividos pela classe do proletariado da cidade do Rio Grande, no estado do Rio Grade do Sul: o romance Linha do Parque, cuja primeira edição é de 1959. O presente estudo será feito sob o ponto de vista da Literatura Comparada, considerando Literatura e História. O propósito é analisar aquele romance e colocá-lo no domínio do pós-modernismo, seguindo o paradigma da metaficção historiográfica, de acordo com as pesquisas de Linda Hutcheon, com o trabalho intitulado Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção (1991). Também utilizaremos como fonte de pesquisas os trabalhos de David Harvey (2008), Fredric Jameson (2000), György Lukács (2011) e Seymour Menton (1993). Além disso, buscaremos manter o diálogo com vários trabalhos já realizados sobre o romance dalcidiano aqui em análise como, por exemplo, o ensaio de Leandro Xavier Barbat (2001), a dissertação de Carlos Roberto Cardoso Peres (2006) e a de Mário Augusto Correia San Segundo (2009), esses pesquisadores formam uma trilogia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) que, em momentos diferentes, trataram do romance Linha do Parque fazendo um ponto de confluência entre Literatura e História. São produções que procuram destacar o caráter histórico de Linha do Parque. Há, ainda, várias outras pesquisas que são essenciais por fornecerem esclarecimentos, não somente sobre o pós-modernismo, como também nos trazem os conhecimentos a respeito do modernismo, dos Estudos Culturais e da História.