Crise e destruição: o romance autorreflexivo de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Rogério Fernandes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-15102015-144847/
Resumo: Esta tese trata do romance de Machado de Assis e da reflexão sobre o gênero do romance e suas possibilidades narrativas ficcionalizadas em sua obra. Pretende-se analisar as diferentes propostas narrativas empregadas pelo autor que, após encaminhar discussões sobre a literatura brasileira, intervindo criticamente e propondo alternativas de abordagem aos autores de sua geração, em ensaios como \"Notícia da atual literatura brasileira instinto de nacionalidade, de 1873, e \"A nova geração, de 1879, passou a ficcionalizar a sua reflexão sobre o gênero romanesco em seus romances, sendo o conjunto de obras pós-1881 o que mais radicaliza o processo. A Crise do título se refere ao período da década de 1870, quando Machado buscou uma espécie de conciliação com o gênero romanesco, uma conciliação conflituosa em busca de um público e em desacordo com os modelos adotados; Destruição se refere à série de romances iniciada com Memórias Póstumas de Brás Cubas. Pretende-se analisar a obra romanesca em contraste e sintonia com a produção ficcional da década de 1870, por meio de um recorte sincrônico ao momento de publicação dos romances. O objetivo é apreender, a partir disso, a sua visão problematizadora do gênero.