“Marquei aquele lugar com o suor do meu rosto”: os colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados - CAND: (1943 -1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Naglis, Suzana Gonçalves Batista lattes
Orientador(a): Queiroz, Paulo Roberto Cimó lattes
Banca de defesa: Vasconcelos, Cláudio Alves de lattes, Brand, Antonio Jacó lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em História
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/152
Resumo: Com o intuito de povoar, ocupar os espaços considerados vazios e promover a pequena propriedade foi criada em 1943, a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), durante o Estado Novo, na região Sul de Mato Grosso. A CAND estava inserida no contexto da Marcha para o Oeste e na política de nacionalização das fronteiras. A criação da Colônia, não somente por sua característica singular de representar investimentos estatais até então não vistos na região, mas, sobretudo, por conta da migração intensa para a região sul do estado, que proporcionou crescimento populacional e econômico. O objetivo deste trabalho foi estudar quem foi o colono que participou da implantação da CAND, mas, sobretudo, na perspectiva dos colonos, e não do Estado. Especialmente com ênfase especial na sua origem, nas razões que o fizeram migrar para a região, e o modo de vida que ele trouxe para a Colônia. Conhecer como foi estar e viver na condição de colono, é relevante, na certeza de que o colono que se tornou a peça fundamental na implantação da CAND, e que definiu os rumos desta iniciativa de colonização. Estudar quem eram os personagens que se engajaram neste empreendimento, na certeza de que seu modo de pensar e as suas expectativas foram fundamentais na definição dos rumos dessa iniciativa e para a própria expansão da fronteira agrícola.